sábado, 13 de março de 2010

PELO CORAÇÃO E PELA RAZÃO



Passados largos meses volto a este espaço, passados largos meses e a pesada notícia que o Professor não se candidataria, volto ciente de que este é o momento. A intervenção do Professor Marcelo confirmou o que todos neste espaço defenderam não raras vezes, que Marcelo seria uma alternativa séria, credível e competente quer para o Partido quer para o País.

Em primeiro lugar a unidade. Aquilo a que muitos absurdamente entenderam e apelidaram de “Sebastianismo”, eu prefiro chamar de clarividência. Mas porquê clarividência? Clarividência, porque – e como o Professor explicou no discurso – os melhores momentos quer do País, quer do Partido demonstram que a tese da unidade revela clarividência. Clarividência, porque os Portugueses esperam de nós responsabilidade, esperam de nós, espírito de união para o bem de Portugal. Esperam de nós solidariedade, consciência, um programa e isso com tantas divisões, não doutrinárias, mas sim pessoais é impossível de ser considerado como de um partido responsável e de governo.

De facto, hoje, percebo aquilo que Alberto João Jardim pediu a todas as candidaturas existentes. E diga-se, de passagem, faz sentido. Faz sentido, porque hoje mais que nunca ficou claro que o maior “activo” do PSD não é candidato. Não é candidato porque todos querem liderar, porque todos se julgam capazes, porque todos – ainda que com programas muito semelhantes – se afirmam soluções diferentes e mais competentes para um partido que precisa de união, trabalho, competência e não precisa nem hoje, nem nunca precisou deste estado de coisas.

Com agrado vi Marcelo falar nas pessoas novas que devem fazer política. Essa renovação não surge com Pedro Passos Coelho, nem surge com Paulo Rangel, nem tão pouco com Aguiar Branco. Tenho especial simpatia por Paulo Rangel encaro-o como parte da solução, mas não ainda como a solução completa. Essa pretensa nova visão de estar na política, essa renovação que aparece actualmente conectada com Passos Coelho, é apenas e só plástica, não exprime nem a verdade, nem a realidade. Não é um homem competente, não é um líder, não é uma individualidade. Não posso acreditar que sujeitar o partido que amo a uma liderança de transição novamente seja a solução para os males do PSD. Não há curas milagrosas, mas não acredito que o elixir da pretensa juventude seja parte do remédio, ou mesmo o remédio. Parte do remédio é e será sempre a união a outra parte é Marcelo!

Marcelo demonstrou ideias para Portugal, ideias para o Partido, mostrou as debilidades de outras candidaturas, mostrou o que o futuro deve trazer. Mostrou acima de tudo que um líder não pode viver apenas da política, não pode ser um indivíduo cujo único ponto alto do curriculum é ter sido líder da JSD. Os portugueses não querem isso!

Infelizmente não parece fazer parte dos horizontes do Professor ser candidato ao Partido, convenceu-me quando juntamente com os jovens que apoiaram o Professor nos juntámos e pensámos o Partido e sua história. Contudo, a esperança é sempre a última que morre até ao fim encararei e defenderei que a melhor solução seria o Professor.

Pelo coração e pela razão, volto a dizer o que outrora disse, Marcelo é a solução!

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